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Quando se trata de mobilidade urbana, ainda se discute os melhores meios de se locomover no cenário urbano, promovendo a acessibilidade coletiva e o bem-estar da população. Seja de ônibus, metrô ou trem, é inegável que transporte coletivo é um dos tópicos de maior interesse de quem vive nos grandes centros urbanos.
Nesse cenário, a bicicleta surgiu como uma alternativa aos meios mais utilizados nas grandes cidades. A bike oferece uma série de benefícios ao usuário, como a promoção de exercícios físicos, o que faz bem à saúde, além de ser uma alternativa não poluente. Mas ainda assim, o cenário nas grandes cidades é de medo.
Dia do Ciclista: por que é celebrado nessa data?
No dia 19 de agosto de 2006, uma fatalidade acomete uma jovem vida: a de um ciclista, Pedro Davison. Enquanto pedalava, ele foi atropelado por um motorista bêbado, com sua CNH vencida. Fugindo sem prestar socorro, Pedro infelizmente veio a óbito, mas sua morte se tornou um símbolo para milhares de ciclistas.
Pedro era biólogo e tinha apenas 25 anos quando morreu. O motorista que o matou, o contador Leonardo Luiz da Costa, foi julgado por homicídio doloso, quando há intenção de matar. O acidente ocorreu no Eixão Sul, na altura da Quadra 114, por volta de 21h. No lugar, um monumento foi deixado pelos amigos e familiares de “Pedrinho”, como era conhecido, em sua homenagem: uma bicicleta branca.
A necessidade de mudança no transporte e a importância das ciclovias
Mesmo com a morte de Pedro Davison tendo causado comoção nacional e provocado mudanças significativas no deslocamento por bicicleta, ainda se faz vista grossa para acidentes no trânsito e na falta de manutenção das faixas. Só no estado de São Paulo, houve um aumento de quase 50% em dez anos, segundo o Detran (Departamento de Trânsito).
A capital paulista tem, ainda, mais de 700 km de ciclovia, mas uma grande parte está abandonada, sendo muitas delas um pequeno trecho fino pintado em tinta vermelha, o que não garante nenhuma segurança para que ciclistas trafeguem por elas, sobretudo no trânsito caótico da cidade.

Ciclovias na Europa
A Holanda é considerada a capital mundial da bicicleta. No país, as ciclofaixas chegam a 35 mil km de extensão, o que a torna uma das maiores do mundo. Conectando todo o país, a bike é promovida como principal meio de transporte pelo país. Com 84% da população utilizando a bicicleta como forma de se deslocar, a Holanda é exemplo mundial de ciclismo urbano.
Além da Holanda, há um plano bastante ambicioso de ligar a Europa através de ciclovias. O EuroVelo é um projeto da Rede Europeia de Ciclistas que tem como principal objetivo conectar todo o continente (ou ao menos, os países-membro da União Europeia) por meio de vias exclusivas para ciclistas. Ao todo, mais de 45 mil km já foram construídas e estão em operação. Ao final, estima-se que a EuroVelo contará com 90 mil km de extensão.

Maiores ciclovias do mundo
Ciclovia | Extensão (em KMs) |
---|---|
Al Qudra, Dubai, Emirados Árabes | 80 mil |
EuroVelo (percorre diversos países europeus) | 45 mil |
Al Khor, Doha, Catar | 38 mil |
Holanda (ciclovias que percorrem todo o país) | 32 mil |
Pedale rumo à cidadania italiana
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