Você sabia que dentro da Itália há uma outra república? Trata-se de San Marino, um microestado vizinho à região de Emilia-Campagna. Considerado um dos países mais pequenos do mundo, seu território tem uma extensão de apenas 61 km² e sua população é uma das menores do continente europeu: apenas 34 mil habitantes, menos do que Xique-Xique, na Bahia.

Uma outra curiosidade torna San Marino um destino tão interessante para se visitar, sobretudo pelos aficionados em história: dentre as repúblicas existentes hoje, San Marino é a mais antiga delas. O Estado foi fundado no ano 301 pelo diácono Marinho (ou Marinhus, em italiano), que se havia se isolado no Monte Titano, onde fundou uma comunidade que viria a se tornar um país.

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História de San Marino: um breve resumo

A história de um dos países mais antigos do mundo data de 301. San Marino foi fundada por São Marinho (Marino em italiano), um diácono que, antes de se dedicar à vida religiosa, fora canteiro (alguém que se dedica à produção de blocos de concreto). Ao se tornar eremita, Marinho foi ao Monte Titano se isolar, mas acabou por fundar uma comunidade no topo do monte.

Essa comunidade viria a se tornar a república mais antiga do mundo. Mas como San Marino, sendo um país tão pequeno, conseguiu manter sua independência ao longo da história? Além da vantagem de seu relevo montanhoso, a sagacidade diplomática de seus representantes possibiliou ao país manter sua soberania.

Cultura de San Marino: proximidade com a Itália

Apesar de San Marino ser um estado-nação independente, sua cultura compartilha diversas similaridades com a Itália, por isso, para aqueles que planejam visitar o país enquanto estiverem na Itália, não terão grandes surpresas: a língua oficial é o italiano e a religião predominante é a católica romana, mesmo que o país não possua uma crença oficial.

O país também é um grande aficionado dos esportes, com o futebol sendo o mais praticado em terras sanmarinenses. Inclusive, a seleção de futebol de San Marino pode levar o país à Copa do Mundo da Fifa de 2026, que será disputada no Estados Unidos, mesmo com zero pontos.

Outro esporte que tem uma forte relação com o país é o automobilismo. Afinal, mesmo com o evento oficial acontecendo na comuna de ímola, na Itália, a 100 km do país, o Grande Prêmio de San Marino leva o nome do microestado e ficou marcado na memória de milhões de brasileiros: foi em 1994, durante a competição, que Ayrton Senna viria a falecer após perder o controle de seu carro em uma curva.

O que fazer em San Marino: as três torres e o Monte Titano

Mesmo com pouca extensão territorial, San Marino é um país que abriga diversas atrações. Seus museus e edificações históricas atraem cerca de 80 mil turistas todos os anos, o que torna o turismo um forte impulsionador da economia nacional, junto do setor terciário, como bancos e finanças.

O cartão postal sanmarinense é, sem sombra de dúvidas, as três torres que se situam no ponto mais alto do país: o Monte Titano. Guaita, Cesta e Montale estão, inclusive, estampadas na bandeira de San Marino.

Além das torres, há também a Basílica de San Marino, que guarda relíquias de seu santo padroeiro e fundador, bem como seus restos mortais.

Com a cidadania italiana, fica fácil até conhecer San Marino

Isso porque o país, apesar de não ser integrante da União Europeia, não possui restrições àqueles que chegaram à Itália legalmente. Assim sendo, San Marino é uma república fácil de visitar caso você possua cidadania italiana.

Mas não é apenas San Marino que está dentro do alcance de quem possui a cidadania italiana. Com ela, você também pode morar, trabalhar e estudar livremente em qualquer país da UE, sem restrições.

E o passaporte italiano é um dos mais fortes do mundo. Com ele, você tem entrada garantida em mais de 190 países sem necessidade de visto, incluindo os Estados Unidos.

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