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Viver na Itália é o sonho de qualquer pessoa, descendente de italiano ou não. A cultura e tradição do mediterrâneo já são um grande atrativo, mas um plus é tranquilidade e conforto das cidades italianas, com construções históricas que misturam estilos medievas e renascentistas, além das paisagens bucólicas.
Nos últimos anos muito se fala das casas de 1 euro. O programa “Case a um euro” atraiu milhares de pessoas nos últimos anos, que migraram para a Itália em busca de recomeçar e atrás de novas chances na vida.
A iniciativa se deu para evitar a “morte” das pequenas vilas italianas, que sofreram um grande fluxo de habitantes que se mudaram para as maiores cidades do país em busca de melhores oportunidades.
Afinal, é só 1 euro mesmo?
Apesar da oferta tentadora, é importante ressaltar que não se gasta só isso. Muitas das casas são vendidas em leilão, o que faz com que o preço suba, afinal, leva quem estiver disposto a desembolsar o maior valor. Também há os gastos com reforma, que podem chegar aos 20 mil euros (cerca de 130 mil reais).
Além disso, custos adicionais podem incluir advogado, engenheiro, arquiteto, além da equipe de profissionais que cuidarão da reforma de maneira mais direta, como encanador, por exemplo. Há ainda o custo para ficar na Itália durante todo o processo.
Contudo, o processo de venda dessas casas muda de acordo com a cidade. Alguns lugares são mais flexíveis, outros, entretanto, são mais rígidos. Dependendo do imóvel, as regras também são mais duras, como no caso de uma casa considerada patrimônio histórico pela cidade.
As casas de Sambuca
O projeto de casas a 1 euro mais famoso da Itália é o do vilarejo de Sambuca, na Sicília. Em 2019, começou a primeira rodada de casas mais baratas que um café expresso e a resposta foi imediata: centenas de pessoas migraram para lá, em especial os americanos.
O sucesso foi tão grande que o lugar, que quase chegou a virar uma cidade fantasma, ganhou uma “Little America” (o oposto do bairro Little Italy, em Nova York). Já de olho em possíveis interessados, a prefeitura local decidiu subir os preços de 1 para 3 euros (R$ 19,40).
Mas atenção: apesar da pechincha, as casas são vendidas em leilão, o que significa que quem pagar o maior valor, leva. O casal de americanos Gary e Tam chegou a participar, mas mesmo oferecendo cerca de 5 mil euros ainda perdeu, optando por uma compra particular.

O programa de casas de Penne
Outro lugar da Itália que oferta casas a preço de banana é a pequena cidade de Penne, na região dos Abruzzos. Já tendo vendido seis casas, o município disponibilizou um segundo lote de imóveis agora em 2025, com regras ainda mais flexíveis para compradores.
Diferente de outras cidades, Penne não cobra um depósito inicial, apenas exigindo que a reforma seja concluída em três anos, além dos custos sob a documentação serem de total responsabilidade do comprador.
Outro ponto interessante é que a prefeitura disponibiliza arquitetos e engenheiros para auxiliar durante todo o processo de reforma, desde a escolha de pedreiros até projeções que mostram como o imóvel vai ficar depois de restaurado.
Já pensou em morar na Itália?
Mudar de país é um grande investimento, principalmente quando se tem direito à cidadania italiana. No Brasil, mais de 40 milhões podem ter acesso aos diversos benefícios de ser reconhecido como um cidadão italiano, como a oportunidade de morar e trabalhar em qualquer país da União Europeia, além de acesso permitido a mais de 190 países sem necessidade de visto.
Quer saber se seu sobrenome carrega uma longa história que te garante esse direito? Entre em contato com um de nossos especialistas e não perca mais tempo. A sua jornada para a cidadania italiana começa com sua ancestralidade e nós da Pátria Cidadania temos como nossa missão te ajudar.