Foto do Teatro La Fenice, em Veneza, como é por dentro, visto de baixo para cima.

La Fenice: quando um teatro ressurge das cinzas

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Itália

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7 de ago. de 2025

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6 minutos

de leitura

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Todo mundo conhece o mito da fênix, criatura que renasce das cinzas em um eterno ciclo de vida e morte. Por essa razão esse nome é tão apropriado para uma das maiores casas de concertos de Veneza, o Teatro La Fenice, não apenas um orgulho veneziano, mas também nacional.

O lugar, que já abrigou diversas óperas, incluindo as da icônica soprano greco-americana Maria Callas, passou por três grandes incêndios que o destruíram, mas como uma fênix, o teatro renasceu (literalmente) das cinzas, se consolidando como um grande símbolo da cidade de Veneza, e uma de suas atrações mais bem renomadas.

Construção do La Fenice e primeiro incêndio

O Teatro La Fenice já evocava ao renascimento antes mesmo de sua grande inauguração. Em 1774, o Teatro San Benedetto, pertencente à família Grimani, havia sido destruído em um incêndio. Houve uma disputa entre a companhia dona do antigo teatro e a família, dona do terreno sob o qual a casa de shows havia sido construída.

A família Grimaldi acabou vencendo o caso e decidiu que seria construído um teatro ainda maior para substituir o San Benedetto, uma das sete casas de ópera de Veneza. Nove projetos foram apresentados aos Grimaldi e um deles acabou sendo o ganhador: o do arquiteto Giananntonio Selva.

Em 1792, o Teatro La Fenice abria suas portas pela primeira vez, com a estreia do musical “I giuochi d’Agrigento”, de Giovanni Paisiello.

O período napoleônico e o incêndio de 1837

Durante a Era Napoleônica (1804-1815) e a expansão de seu império, Napoleão Bonaparte pôs fim à República de Veneza, que já estava em estado de declínio bem antes das tropas napoleônicas colocarem seus pés em terras venezianas. Com isso, a fênix italiana se tornou o o teatro estatal do governo napoleônico.

Um bom tempo depois, após o fim da era napoleônica, o segundo incêndio (primeiro do La Fenice) que viria a condenar o teatro foi em 1836, destruindo uma parte do fabuloso monumento. A renovação ficou a cargo dos irmãos Tommaso e Giovanni Battista Meduna. Dentro de um ano, em 1837, o La Fenice havia ressurgido das cinzas, como uma fênix.

O segundo incêndio e o derradeiro ressurgimento do La Fenice

O último incêndio que acomete o La Fenice foi em 1996, e de cunho criminoso. Dois eletricistas responsáveis por exercer alguns reparos no teatro, Enrico Carella e Massimiliano Marchetti, preocupados com a possibilidade de pagarem uma multa pelo atraso do serviço, decidiram causar um pequeno incêndio a fim de se pouparem da dívida e colocarem a reponsabilidade pela demora em fatores alheios a eles.

Contudo, o que era para ser algo supostamente pequeno escalou de tamanho e as labaredas devoraram uma grande parte do teatro. O La Fenice foi destruído, o que causou enorme comoção. Os criminosos foram presos e condenados a 7 anos de prisão cada. A promotoria queria, ainda, a prisão de outras pessoas, como o então prefeito de Veneza, mas essas foram absolvidas.

O lar de diversos artistas

O La Fenice foi a casa de diferentes artistas ao longo de sua história. Gaetano Donizetti e Vincenzo Bellini estrearam duas obras em seu palco. Saverio Mercadante, que era influenciado pelo grande Rossini, lançou seis atos na Fênix italiana. Outros tantos compositores renomados, como o próprio Rossini e Verdi também fazem parte da tradição deste lugar tão icônico.

Maria Callas, a talentosa soprano greco-romana cuja vida e trabalho inspiraram um filme dirigido por Pablo Larraín, também fez do La Fenice o seu lar. Tanto que há uma exposição permanente dedicada à cantante no terceiro camarote da casa de ópera.

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Conhecida como a cidade flutuante, Veneza tem uma estreita relação com o oceano. Construída sob uma lagoa, a cidade flutuante é ligada por uma série de canais que funcionam como via de transporte fluvial para moradores, servindo como uma ótima atração turística para quem visita à cidade.

Com a cidadania italiana, é possível não apenas conhecer o La Fenice, histórico teatro que ressurgiu das cinzas diversas vezes, como Veneza e todas as belezas dessa cidade que fica sob as águas. Nós da Pátria Cidadania estamos aqui para te ajudar com todo o processo, para que você não tenha que lidar com a burocracia.

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