Pintores espanhóis que marcaram o mundo: você conhece algum deles?

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Espanha

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8 de set. de 2025

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11 minutos

de leitura

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A arte espanhola continua viva em cada pintura, filme, livro, música e qualquer excerto artístico produzido pelos representantes de sua cultura, pessoas que se solidificaram como exemplos de maestria em seus campos de atuação.

Na primeira parte deste artigo, elencamos algumas figuras ilustres da cultura espanhola. Pessoas que, com seu enorme e respeitado trabalho, se tornaram referência no campo da arte.

Pablo Picasso

Um dos artistas mais consagrados da arte espanhola, Pablo Picasso é creditado como o criador do cubismo, uma forma de expressão artística através de figuras geométricas e irregulares, que marcou e revolucionou não apenas a tradição artística da Espanha, mas do mundo inteiro.

Picasso era filho de um professor de desenho com uma dona de casa. Herdou a ambição e o talento do pai, mas rejeitou o destino que lhe fora traçado por ele. Ao invés disso, o pintor preferiu a educação das ruas às das escolas de arte, e passou a registrar o que via, muitas vezes se inspirando na arte daqueles que vieram antes dele, como Francisco de Goya.

Pablo Picasso viveu por 91 anos, vindo a falecer em 1973, na França. Dedicou 81 anos de sua vida à produção artística, se tornando cada vez melhor em seu trabalho. Uma de suas obras mais conhecidas, Guernica, é uma mensagem anti-guerra, retratando os horrores da Guerra Civil Espanhola.

Salvador Dalí

Com seu icônico bigode pontiagudo, Salvador Dalí foi mais do que um cara de aparência singular, mas um grande mestre da tradição artística espanhola. Sendo um dos precursores do surrealismo, a arte de Dalí chamava atenção por suas formas bizarras e ao mesmo tempo, oníricas, o que definiu o surrealismo.

Dalí era um grande amigo e frequente colaborador de Luis Buñuel, com quem trabalhou junto em dois filmes quando o cinema ainda era mudo: o primeiro foi "Un Chien Andalou" (Um Cão Andaluz), de 1929. Sua segunda e última colaboração com Buñuel foi no ano seguinte, com L’Age d’Or (A Era do Ouro), que foi eventualmente banido.

A amizade entre os dois ficou marcada por uma briga por motivos ideológicos. Buñuel era marxista enquanto Dalí, um conservador de carteirinha. Mesmo assim, a arte de Dalí foi bastante progressista e transgressora para o seu tempo, revolucionando a arte e mudando a forma como artistas interagem com seu trabalho.

Francisco de Goya

Antes de se tornar um dos mestres da arte espanhola, Francisco de Goya seguiu uma longa jornada. Claro, esse é o caso com quase todos os grandes artistas, tirando os infames nepobabies, mas o interesse do artista não estava inicialmente na pintura, mas nas touradas.

Goya era filho de um dourador de estátuas e livros, enquanto sua mãe vinha de uma nobre família em decadência. Aos 13 anos, foi entregue aos cuidados de um pintor, mas preferia as ruas e as touradas ao atelier de seu novo cuidador.

Mesmo assim, Francisco de Goya conseguiu se tornar um dos maiores expoentes da arte espanhola. Tentou muitas vezes entrar na Real Academia de Belas Artes de São Francisco, mas mesmo sem sucesso, conseguiu alavancar a carreira na Itália, onde conseguiu seus primeiros trabalhos.

Diego Velázquez

Nascido em Sevilha, na Espanha, em 1599, Diego Velázquez é de origem humilde. Filho de um fidalgo português com uma dona de casa espanhola, Velázquez demonstrou ser um verdadeiro prodígio, o que o levou a ser estudante de Francisco Pacheco, de quem mais tarde viria a se tornar, também, genro.

Velázquez se dedicou ao estudo da arte por cinco anos e, em 1617, obteve a licença de pintor. Ainda jovem, demonstrou seu enorme talento e imenso potencial em obras de cunho religiosas, o que o consagraria, mais tarde, como um dos maiores expoentes do movimento barroco na Europa.

O pintor, que se casou com Joana Pacheco, filha de seu professor, obteve êxito na carreira ao se tornar pintor da corte espanhola. Em 1623, Velázquez foi a Madrid para pintar um retrato do Rei Filipe IV. O monarca gostou tanto da pintura que não perdeu tempo em chamá-lo para ser seu artista real.

A arte de Velázquez se caracteriza pelo uso de luz e sombras, que remete bastante à técnica dominada por Caravaggio. Sua maior obra é o Aguadeiro de Sevilha, que levou anos para ficar pronta.

El Greco

Apesar de ter nascido na Grécia, El Greco se radicalizou na Espanha, onde morou e construiu sua carreira. Nascido na ilha de Creta, Domenikos Theotokopoulos começou seus estudos artísticos ainda em seu país de origem. Se especula que Greco tenha sido estudante de Ticiano. Fortes evidências, como o uso de cores e uma carta para o pintor, que mencionava um estudante grego.

El Greco foi uma figura bastante polêmica no cenário da arte. Sendo considerado um forte expoente do Maneirismo espanhol, o pintor se destacou por cores fortes e figuras alongadas, o que chocava os críticos e o público, que eram adeptos ao realismo. Ainda sim, o trabalho de El Greco capturou a atenção do mundo e continua a influenciar todo mundo.

Entre seus trabalhos mais conhecidos estão El Expolio (1577-79), O Enterro do Conde de Orgaz (1586-88) e Vista de Toledo (1599-1600). Todas elas contém características fundamentais do trabalho de El Greco, como o uso de cores fortes, da luz e as figuras alongadas, como se estivessem se distorcendo.

Francisco de Zurbarán

A religiosidade teve papel fundamental no desenvolvimento da arte. A igreja católica foi uma grande benfeitora de pintores e artesãos, por acreditar que a beleza contribui para a fé cristã. E de fato, a arte pode ajudar a evocar os mais diversos sentimentos e gestos, incluindo a devoção.

Um pintor que entendeu bem isso foi Francisco de Zurbarán. Um importante expoente do barroco espanhol, as obras de Zurbarán se caracterizam pela sensibilidade da arte naturalista, a qual adotou para expressar seu fervor religioso e forte crença em Deus. Sua pintura mais famosa é "São Francisco em Meditação".

Juan Gris

Um dos grandes mestres do cubismo espanhol, Juan Gris foi contemporâneo de Pablo Picasso, Georges Braque e Henri Matisse. Batizado como José Victoriano Gónzales, Gris nasceu em Madrid, cidade onde também estudou arte na Escola de Artes e Ofício de Madrid.

Mudando-se para Paris, Gris começou a desenhar para diversas revistas. Foi na capital francesa em que conheceu Pablo Picasso e Georges Braques. Sob influência deles, adotou o cubismo como forma de expressão em suas obras.

Talvez seu trabalho mais conhecido seja Retrato de Picasso (1912), um grande exemplo do trabalho do pintor espanhol. Com formas geométricas, o artistou adotou tons de azul, amarelo e marrom em sua composição, o que a confere um aspecto luminoso.

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