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Hoje (04), o mundo da moda se despede de um de seus maiores ícones: o estilista Giorgio Armani. Nascido em Piacenza, na região da Emília-Romagna, ao norte da Itália, Armani revolucionou o mundo da moda e foi uma figura emblemática, tanto em seu trabalho quanto na vida pessoal.
Inicialmente, Giorgio Armani não queria ser estilista: sua ambição orbitava em torno da medicina. Até chegou a ingressar na faculdade, mas largou os estudos um tempo depois. Entrou no exército, mas lá também não encontrou sua vocação. Foi trabalhando para a Rinascente onde aflorou seu amor pela moda.

Giorgio Armani e o primeiro contato com a moda
La Rinascente é uma rede de lojas de departamento que opera na Itália. Armani começou como decorador de vitrines e foi graças ao seu árduo trabalho que conseguiu se destacar e subir de posição na empresa. Foi na loja em que Armani descobriu quais tipos de tecidos os clientes procuravam, e foi através desse aprendizado que ele viria a revolucionar a alfaiataria mais tarde.

Não é por menos que em pouco tempo, Giorgio Armani estaria trabalhando para Nino Cerruti, um renomado empresário e estilista italiano. Um tempo depois, Armani conheceu Sergio Galeotti, um aprendiz de arquitetura com quem o estilista teve um relacionamento. Abandonando a profissão para trabalhar ao lado de seu amor, Galeotti incentivou seu amado a investir na própria marca.
Armani revolucionou a maneira de vestir das pessoas. Inclusive, muitos o consideram o primeiro e último estilista desde Coco Chanel a alterar profundamente a visão das pessoas sobre moda e estilo. Graças ao estilista italiano, o terno deixou de ser algo sem graça e ganhou forma ao corpo masculino, tornando-o estiloso e confortável para ser vestido.
Gigolô Americano, Empório Armani e a morte de Galeotti
Apesar de seus esforços, Giorgio Armani demorou para se consolidar como uma figura importante na moda. Foi em 1980 que o estilista conseguiu ganhar destaque, quando ganhou o contrato para poder vestir Richard Gere no filme Gigolô Americano. O resultado não foi outro: o designer italiano bombou e se tornou um sucesso a nível global.

O sucesso foi tanto que no ano seguinte, em 1981, ele lançou a Empório Armani, um grande destaque na semana de moda de Milão daquele ano. No ano seguinte, em 1982, apareceu na capa da revista Time, se tornando o segundo estilista a conseguir alcançar esse feito depois de Christian Dior, em 1957. Em 1953, ele lança sua linha de cuecas e acredite: muitos famosos posaram com elas.
A ascensão meteórica de Giorgio Armani foi marcada por altos e baixos. Um desses baixos foi a morte de seu parceiro de longa data, Sergio Galeotti. Contudo, ao invés de desanimar, Giorgio ficou firme e de cabeça erguida, seguindo em frente pelo amado que deu tudo de si para que ele conseguisse chegar onde chegou.

Giorgio Armani e o legado de um dos maiores ícones da moda
Mas mesmo que signore Armani não tenha se reprimido, sua vida pessoal era bastante discreta. O designer de moda já afirmou que teve relações tanto com homens e mulheres, mas foi com Galeotti que ele decidiu compartilhar uma parte de sua vida e seus negócios. Geralmente, Armani era visto sempre com familiares e amigos, em especial com a sobrinha Roberta, com quem tinha relação próxima.
Giorgio Armani nos deixa hoje com um legado que atravessa décadas e um império que não se destruirá. Seu trabalho impactou a moda e causou mudanças profundas na maneira como a indústria funciona, e em como outros estilistas devem pensar. Um italiano nato, Armani foi um dos grandes pilares do mundo da moda e o resultado de seus esforços ecoarão para sempre.
A Pátria tem orgulho de suas raízes
Hoje, estima-se que mais de 40 milhões de brasileiros são descendentes de italianos, o que pode lhes conferir o direito à cidadania italiana.
A cidadania italiana é um direito garantido pela Constituição Italiana de 1948, regido pelo princípio do jus sanguinis, ou iure sanguinis, que é o direito por sangue.
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