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Ontem (16), a cidade de Roma, capital da Itália, inaugurou mais duas linhas de metrô: a do Coliseu e a de Porta Metronia, ambos lugares de grande importância histórica e cultural para a metrópole.

Após anos de atraso, cidade finalmente inaugurou mais duas estações da linha C do metrô, que não possuem condutor. Se estendendo dos subúrbios do leste da capital até o centro histórico, o metrô já possui importância social e cultural na cidade, por servir tanto como um instrumento de mobilidade, como de imersão na história do país.

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Nova estação de metrô no Coliseu: como surgiu?
A ideia de abrir uma nova linha de metrô no Coliseu surgiu da necessidade de expansão da linha C do metrô romano, que começa nos subúrbios da cidade. O propósito era aproximar a região mais do leste ao centro histórico e cultural de Roma.
A construção da nova linha teve que ser feita com muita cautela porque diversos artefatos da Roma Antiga foram encontrados durante as escavações. O solo teve até mesmo que ser congelado para que pudesse se preservar todos os itens e até mesmo construções que parecem ter sido enterradas com a história da cidade.
Antes da obra, passageiros vindos da linha C precisavam realizar baldeações por outras linhas para chegar à linha B e terem acesso aos monumentos que habitam Roma. Agora, com sua expansão, o acesso ao Coliseu e outras atrações turísticas ficou muito mais democrático.

Estação Coliseu: quando arte e mobilidade se unem
Muitas coisas foram descobertas durante as escavações. Em Porta Metronia, foi encontrado um quartel militar de 2 mil anos atrás. No Coliseu, foram achados 28 poços de outra era além de centenas de objetos antigos, como vasos, relógios, facas e lâmpadas, além de muitos outros mais.
O projeto inicial, que foi orçado em 2 bilhões de euros, já passou dos 3 bilhões. Com 20 estações concluídas e sete a serem finalizadas, a linha inteira pode ultrapassar os seis bilhões. Para muitos engenheiros, Roma é uma das cidades mais desafiadoras para se construir um metrô.
Onde há um italiano, há Itália
E é por isso que o Brasil tem uma cultura italiana tão viva. Seja na gastronomia ou no esporte, o nosso país conta uma forte presença da comunidade italiana, que continua a crescer e a manter viva a tradição daqueles que vieram antes.
Hoje, estima-se que cerca de 30 a 40 milhões de brasileiros são descendentes de italianos. E para eles, a cidadania italiana pode ser um plano B: uma rota alternativa ao Brasil, com melhor qualidade de vida e serviços públicos realmente funcionais.
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